A Alemanha é uma das grandes potências no cenário do futebol mundial. Até 2013, além de ser a maior vencedora da Eurocopa, ao lado da Espanha, com três títulos (em 1972, contra União Soviética; 1980, contra Bélgica; e 1996, contra a República Tcheca), a seleção alemã conquistou quatro Copas do Mundo (1954, contra Hungria; 1974, contra Holanda; 1990, contra Argentina e 2014 também contra a Argentina), atrás apenas do Brasil (cinco). No entanto, considerando que o vice-campeonato do Brasil de 1950 foi conquistado em um quadrangular final, ninguém bate a Alemanha em número de decisões de Mundial: oito – além dos títulos, foi derrotada nas finais de 1966, para Inglaterra; 1982, para Itália; 1986, para Argentina; e 2002, para o Brasil.
Entre os destaques individuais, Gerd Müller e Miroslav Klose que é o Maior artilheiro de todas as copas com 16 gols. Oliver Kahn, em 2002, foi o primeiro goleiro a ser considerado o melhor jogador de um Mundial. Outros recordes individuais pertencem a Lothar Matthäus. Entre 1982 e 1998, atuou em 25 partidas de Copas do Mundo, recorde isolado. Apenas o goleiro mexicano Antônio Carbajal esteve em tantas Copas, porém disputou menos partidas.
A poderosa seleção alemã também é muito marcada pela política. Seu primeiro uniforme consiste em camisas e meiões brancos e shorts pretos, cores da antiga monarquia do país. Entre 1938 e 1945, a Áustria ficou integrada à Alemanha Nazista. Com isso, jogadores austríacos de destaque passaram a ser também aproveitados pela seleção alemã, enquanto a austríaca (que tradicionalmente utiliza uniforme similar) foi extinta momentaneamente. Após a II Guerra Mundial, o país foi dividido em Alemanha Ocidental e Oriental. Enquanto a primeira conquistava o tricampeonato mundial, a Oriental classificou-se apenas para uma Copa do Mundo, justamente a de 1974, realizada na Alemanha Ocidental. A Alemanha reunificada (a partir de 1991) manteve os uniformes tradicionais da Ocidental e desde então, venceu apenas a Eurocopa de 1996.
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