A Seleção Holandesa de futebol, é sem dúvida uma das grandes injustiçadas quando o assunto é Copa do Mundo. Apesar de ter montado grandes esquadrões nunca saiu vitoriosa de um Mundial. Até 2013, seu título de maior expressão é a Eurocopa de 1988, quando venceu a União Soviética por 2×0, na grande final. Nomes como Rijkaard, Koeman, Van Basten e Gullit faziam parte da equipe treinada pelo técnico Rinus Michels, que anos antes já havia treinado os Países Baixos (“Holanda” é uma região do país), em um dos times mais encantadores que o futebol já viu.
Durante a Copa do Mundo de 1974, os neerlandeses inventaram o “Futebol Total”, onde os jogadores se revezavam nas posições dentro de campo. Liderada por Johan Cruyff, os Países Baixos chegavam ao gol do adversário com toques de bola rápidos e precisos. A equipe que ficou conhecida como “Carrossel Holandês” e “Laranja Mecânica” pela dinâmica dos seus jogos, perdeu na final para a Alemanha Ocidental. A base foi mantida e quatro anos mais tarde, os holandeses voltariam a perder na decisão do Mundial, dessa vez para a anfitriã Argentina. Em 2010, após 0x0 no tempo normal, os Países Baixos novamente sairam derrotados na final, dessa vez na prorrogação. O algoz foi a Espanha. Apesar de nunca ter vencido a Copa do Mundo, em 2011, os os Países Baixos figuraram na primeira colocação do Ranking da FIFA.
Surgida em agosto de 1900, as primeiras participações da seleção neerlandesa de futebol em Copas do Mundo foram em 1934 e 1938, com o uniforme azul. Após longa ausência, os holandeses voltaram nos anos 70, já trajados com o uniforme laranja. A escolha pela nova cor é em menção ao brasão de armas da Casa de Orange-Nassau, que governava o país. O símbolo do leão estampado na camisa, adotado em 1907, também é referente à insígnia da família real.
